Com alterações na liderança do Partido Progressista (PP), a sigla se juntará à base aliada do Avante na próxima eleição municipal em Eunápolis. Essa parceria destaca a importância da obediência à legislação eleitoral, sobretudo para os vereadores do PP que estão em exercício, como Adriano Cardoso, Fábio Arruda e Marcos Oliveira. Para eles, manter o apoio a Robério significa correr o risco de terem seus votos anulados devido à infidelidade partidária.
Além disso, o partido progressista, que está em fase de reorganização, terá o deputado Neto Carletto como presidente mais uma vez por determinação da justiça. Isso mostra a instabilidade dentro do partido e a importância dos membros se adequarem às novas orientações para garantir a legitimidade de suas candidaturas e votos.
A infidelidade partidária refere-se à situação em que um político eleito por um determinado partido opta por trocar de sigla ou desligar-se dela sem uma razão válida conforme as leis em vigor. Esse ato é entendido como uma quebra do compromisso estabelecido com o partido que o apoiou durante a sua candidatura.
As mudanças no interior do PP e a recente eleição para presidente podem ter consequências importantes no contexto político da região, principalmente em um momento crucial em que o cumprimento das regras eleitorais é essencial para assegurar a validade das candidaturas. Agora, o foco está voltado para os possíveis efeitos dessa nova situação nas táticas de campanha e nas parcerias políticas em Eunápolis.